QUE O MATERNAR POSSÍVEL NÃO OFUSQUE A MÃE QUE QUERO SER

Thais Lefcadito • November 10, 2021

Lendo o texto da @leticiagicovate na @revistatpm pensei em muitos dos textos que li nos últimos dois anos, desde a gravidez. Deliciosos como este, que trazem aquela sensação de alívio, aquele suspiro junto com um: “nossa, que bom que está tudo bem se eu não falar sempre cantando em pentatônico, se o caos também invadir a minha casa (e a minha mente) de vez quando e se _________ (tudo o que você achar que cabe aqui).”


Que importante poder desconstruir essa maternidade perfeita, poder se libertar de pitacos e conselhos de quem sabe criar teu filho melhor que você e ainda te dá todas as soluções, mesmo que você não tenha pedido a opinião. 


Estes textos são mais que necessários. No final das contas, essa desconstrução nos permite sermos mais gentis com nós mesmas e com tudo o que é vivo à nossa volta. E, sem dúvida, isso transmite MUITAS MENSAGENS para nossos filhos. 


Vamos falar sim (MUITO) sobre o maternar possível de cada dia. Mas que isso não nos deixe inertes em nossa zona de conforto, que essa desconstrução não brigue com nossas possibilidades de crescimento. Que a aceitação da maternidade real, da mulher possível que posso ser agora mesmo, não roube a chance de chegar um pouquinho mais perto da melhor versão de mim mesma. 


Desconstruir não quer dizer perder nosso norte de como ser melhores referências para nossas crianças e para nós mesmos.


Porque a zona de conforto seduz. E a zona de crescimento, fica logo ali, a um passinho depois da porta de saída do conforto. Crescer dói, incomoda. Para crianças e para adultos. Então sim, desconstruir a rigidez imposta (por quem? e aceita por quem?!), moderar na autoexigência (e na comparação de como o vizinho educa então, nem se fala) e em julgar o tempo todo o que não está sendo feito ou que deveria ser feito diferente. Não precisamos ressignificar tudo o tempo todo, isso é chato e exaustivo(né, não @robertaferec?). 


Mas ser consciente também de onde tem espaço para melhorar e saber que não é sobre a cor da parede, o material do brinquedo ou a música do ambiente. 


É sobre aceitar a distância entre intenção e gesto e afinar o olhar para quem está bem aí na tua frente. 


Ter filhos sem dúvida é perceber que você tem uma oportunidade. É uma experiência ímpar e sem manual, para romper com velhos hábitos sociais 

e buscar tua forma mais autêntica. Com uma aceitação e carinho extremo por não dar conta de tudo sempre, sem perder a direção que a nossa flecha aponta, o desejo e a dedicação para nos aproximar cada vez mais das nossas filhas e filhos e, ao mesmo tempo, de nós mesmas. 

RITMO
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Já falei sobre ritmo antes aqui, é um dos temas que mais intriga e guia durante o primeiro setênio. Qual é o seu ritmo? Como você estabelece um ritmo adequado com bebês? Com crianças mais velhas? Com mais de um filho? Por que ritmo e não rotina?
O QUE MUDA?
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Por que a gente acompanha as crianças do jeito que a gente faz? O que muda com as nossas pequenas decisões no dia a dia das crianças?
“SER ANDADO” OU ANDAR
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Aposto um dinheirinho que você também tem a imagem de um bebê começando a caminhar segurando o dedo ou a mão de um adulto. Muitos de nós crescemos assim. Inclusive nos enche de ternura, ver uma mãe ou um avô segurando as duas mãozinhas do bebê.
SER BALANÇADO OU BALANÇAR
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Como o bebê da primeira foto chegou ali? Sem dúvida com a ajuda de outra pessoa. Uma criança mais velha ou um adulto. Qual parte do seu corpo está realmente ativa? Que domínio ele tem sobre esse balançar? O controle e o protagonismo da brincadeira está na mão de quem balança. A velocidade, a intensidade, o quando parar.
OLHAR O COMPORTAMENTO SEM JULGAMENTO
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Quantos comportamentos dos teus filhos te tiram o sono, a leveza, o centro, e às vezes até a paz? Sem dúvida a gente já escutou mais de uma vez e em mais de um lugar (seja por profissionais da educação e por aquela sábia tia-avó que já criou mais de dez crianças) que simplesmente são:
COMO ACOMPANHAR CUIDADOS DESAGRADÁVEIS
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
O bebê ou a criança precisa tomar uma vacina? Vai ao médico olhar o ouvido em plena crise de otite? É preciso limpar seu nariz várias vezes ao dia? Quais alternativas temos para acompanhar de forma respeitosa essa criança, que deixa de ser um sujeito passivo nas mãos de adultos e pode, de alguma forma, conhecer e inclusive se envolver no seu próprio cuidado, ainda que não seja a coisa mais agradável do mundo?
CUIDADOS DESAGRADÁVEIS
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Estamos falando daquelas pequenas ações de cuidados que podem provocar reações muito desagradáveis. Tomar um xarope ruim para dor de garganta, uma vacina, limpar o nariz com soro fisiológico em um resfriado. Para algumas crianças, limpar a boca após a refeição ou lavar o cabelo no banho gera desconforto.
O ESPAÇO PESSOAL QUANDO TUDO SAI DO EIXO.
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
E já daria para escrever uns 3 e-books sobre o desafio de enfrentar a necessidade de previsibilidade das crianças, os tempos de adaptação, expectativa X realidade, rede de apoio e sobre como lidar com os perrengues e imprevistos com o máximo de leveza possível.
VOCÊ CONHECE A RELAÇÃO DESTES 3 PRINCÍPIOS COM A PEDAGOGIA WALDORF? BONDADE, BELEZA, VERDADE.
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
Nos seus primeiros anos, a criança depende bastante do cuidado, do alimento (em seu sentido amplo) e da orientação dada pelo acompanhamento do adulto.
NÃO EXISTEM CRIANÇAS MÁS
Por Thais Lefcadito 10 de novembro de 2021
“No meu mundo não existem crianças más. Apenas jovens impressionáveis e conflituosos, lutando contra emoções e impulsos, tentando comunicar seus sentimentos e necessidades da única maneira que têm agora.”
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