O QUE MUDA? BARRIGA PRA BAIXO, BARRIGA PRA CIMA
A “hora da barriga” ou “tummy time” é a prática de colocar os bebês deitados de bruços, quando estão supervisionados, desde bem pequeninos. Essa ação, difundida entre cuidadores e muitas vezes incentivada por alguns pediatras, tem como objetivo estimular e fortalecer os músculos do pescoço e das costas e prevenir deformações do crânio.
Observe as duas fotos
Qual parte do corpo um bebê colocado de bruços, sem ter chegado nessa posição por ele mesmo, consegue realmente movimentar?
Os seus movimentos de pernas e braço ficam limitados e, como ainda não são capazes de sustentar a cabeça por muito tempo, não podem explorar visualmente nada que exija um tempo mais prolongado.
O que normalmente gera desconforto e choro até que alguém o coloque novamente em uma posição confortável. Em sua maioria, os bebês colocados nessa posição ficam incômodos e, se os observarmos com atenção, veremos os pequenos (ou grandes) sinais que nos comunicam, mesmo quando colocamos qualquer “distração”.
O que um bebê deitado de barriga pra cima consegue mover?
O bebê deitado de barriga pra cima move sua cabeça com rotações em diferentes direções, a partir dos estímulos que recebe ao seu redor, seja pela luz que entra pela janela, algum ruído que escute vindo da rua ou de outra parte da casa, explora o ambiente com seus olhos, acompanha os movimentos do adulto que lhe acompanha. Desde que não tenha nada que restrinja seu movimento (como bebê conforto, almofadas, cadeirinhas de balanço etc), isso é suficiente para rebater a ideia de possíveis deformações de crânio. Os bebês são naturalmente propensos a arredondar a parte de trás de suas cabeças virando-as de um lado para o outro.
Ele moverá também seus braços, mãos e pernas em um conjunto complexo de movimentos livres. Assim, começa a experimentar e a testar diferentes gestos, primeiro desfrutando do próprio corpo como brinquedo e, logo, com manipulações mais variadas e ricas de objetos.
Resumindo: a riqueza e a plasticidade de movimentos de um bebê deitado de barriga para cima é justamente o que lhe permitirá conquistar por si próprio o “virar-se de lado” e posteriormente de bruços (e todas as posições intermediárias). Até que os bebês sejam capazes de rolar para a posição de barriga por conta própria, a maioria deles acha isso desconfortável, imobilizante e, sem dúvida, altamente desanimador.
A partir da abordagem Pikleriana, com estudos amplamente documentados, é possível observar que o bebê, na posição de barriga para cima em uma superfície firme em horizontal, realizará de forma espontânea todos os movimentos que precisa para conquistar as posições seguintes, inclusive virar de barriga para baixo sozinho.
Sob hipótese alguma isso quer dizer que é só deixar a criança no chão e pronto. Ela precisa de um acompanhamento presente, que o faça sentir seguro e atendido, e um espaço adequado para isso. Como isso aconteceu ou acontece na tua casa? O que você tem observado?
Continuando a reflexão do último post...
Um bebê colocado de bruços, sem ter chegado nessa posição por ele mesmo, tem seus movimentos de pernas e braços limitados e, como ainda não são capazes de sustentar a cabeça por muito tempo, não podem explorar visualmente nada que exija um tempo mais prolongado.
Isso normalmente gera desconforto e choro até que alguém o coloque novamente em uma posição confortável. Em sua maioria, os bebês colocados nessa posição ficam incômodos e, se os observarmos com atenção, veremos os pequenos (ou grandes) sinais que nos comunicam, mesmo quando colocamos qualquer “distração”.
O que um bebê deitado de barriga pra cima consegue mover?
O bebê deitado de barriga pra cima move sua cabeça com rotações em diferentes direções, a partir dos estímulos que recebe ao seu redor, seja pela luz que entra pela janela, algum ruído que escute vindo da rua ou de outra parte da casa, explora o ambiente com seus olhos, acompanha os movimentos do adulto que lhe acompanha. Desde que não tenha nada que restrinja seu movimento (como bebê conforto, almofadas, cadeirinhas de balanço etc), isso é suficiente para rebater a ideia de possíveis deformações de crânio. Os bebês são naturalmente propensos a arredondar a parte de trás de suas cabeças virando-as de um lado para o outro.
Ele moverá também seus braços, mãos e pernas em um conjunto complexo de movimentos livres. Assim, começa a experimentar e a testar diferentes gestos, primeiro desfrutando do próprio corpo como brinquedo e, logo, com manipulações mais variadas e ricas de objetos.
Resumindo: a riqueza e a plasticidade de movimentos de um bebê deitado de barriga para cima é justamente o que lhe permitirá conquistar por si próprio o “virar-se de lado” e posteriormente de bruços (e todas as posições intermediárias).
Até que os bebês sejam capazes de virar de barriga pra baixo por conta própria, a maioria deles acha isso desconfortável, imobilizante e, sem dúvida, altamente desanimador.
Sob hipótese alguma isso quer dizer que é só deixar a criança no chão e pronto. Ela precisa de um acompanhamento presente, que o faça sentir seguro e atendido, e um espaço adequado para isso.
A partir da abordagem Pikleriana, com estudos amplamente documentados, é possível observar que o bebê, na posição de barriga para cima em uma superfície firme em horizontal, realizará de forma espontânea todos os movimentos que precisa para conquistar as posições seguintes, inclusive virar de barriga para baixo sozinho.
Como isso aconteceu ou acontece na tua casa? O que você tem observado?



